quarta-feira, 27 de agosto de 2014

ASA discute Programa sobre Desertificação com Secretário de Recursos Hídricos.


A ASA Potiguar, representada pelo Agrônomo José Procópio de Lucena, da coordenação estadual e Serviço de Apoio aos Projetos Alternativos Comunitários (SEAPAC), e outras cinco instituições da Rede ASA do Rio Grande do Norte tiveram audiência com o Secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH), Luciano Cavalcanti Xavier, neste dia 26, às 10 horas, na sede da Secretaria. Estavam presentes instituições da Rede ASA – SEAPAC, Associação de Apoio às Comunidades do Campo (AACC), Centro de Estudos e Assessoria Aplicados ao Desenvolvimento (CEAAD) e a Cooperativa do Trabalho Multidisciplinar Potiguar (TECHNE), além Laélia de Melo, pelo Governo do Estado, e Sérgio Ricardo, da SEMARH. Em pauta, assuntos relacionados com o Programa Estadual de Prevenção e Combate à Desertificação e Mitigação aos Efeitos da Seca.

Inicialmente, o Agrônomo José Procópio fez uma breve exposição sobre o que é, como surgiu, concepção política, área de atuação e o trabalho da ASA Potiguar. Ele elencou pontos como a biodiversidade, mudanças climáticas, agroecologia, desertificação, entre outros. Um dos pontos apresentados foi a luta da ASA por políticas públicas para a convivência com o Semiárido, incluindo os Programas Um Milhão de Cisternas (P1MC) e Uma Terra e Duas Águas (P1+2), que proporcionam às famílias do campo as tecnologias sociais de captação e armazenamento de água para beber e para a produzir alimentos (cisternas, barreiros trincheira, barragem subterrânea e outras). “Não é só levar às famílias a tecnologia social. É dada toda uma formação política, técnica e metodológica do uso das tecnologias e da água que elas proporcionam”, realçou José Procópio.

O principal ponto da pauta, o Programa Estadual de Prevenção e Combate à Desertificação e Mitigação aos Efeitos da Seca, já existe, mas falta ser implementado. “Inclusive, nós, da ASA, estivemos na construção do Plano”, relatou Procópio. Os representantes das instituições presentes solicitaram do Secretário o compromisso de implementar o Programa, que está parado. “O Rio Grande do Norte é o que está mais atrasado na implementação do Programa. E o governo precisa agir para deixar um legado do Estado. E o senhor, Secretário, tem o perfil para deixar esse legado para o Estado; o senhor pode fazer isso”, afirmou José Procópio. Segundo José Procópio, existe a proposta de um Projeto de Lei, na Assembleia Legislativa, definindo uma Política Pública do Estado sobre a Desertificação, mas está parado.

O Secretário Luciano Cavalcanti atendeu ao pedido e disse que dentro de oito dias dará uma resposta às instituições sobre os encaminhamentos por parte do Governo do Estado.“Eu vou dar a minha contribuição, porque entendo que essa questão da desertificação está avançando na velocidade geométrica e nós estamos andando velocidade aritmética”, disse o Secretário. Ele acrescentou que vai conversar com o setor da Secretaria encarregada desse trabalho e, se for necessário, entrará em contato com o Deputado Fernando Mineiro, autor do Projeto, para tomar pé da situação e fazer os encaminhamentos que forem necessários.

Por José Bezerra

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Reunião do Fórum das Associações


Representantes das Associações Comunitárias de Janduís.
Aconteceu nesta segunda-feira (25) a reunião ordinária do Fórum dos Movimentos Populares de Janduís na sede do SINTRAF. O encontro acontece mensalmente e conta com a participação dos representantes das associações comunitárias, da direção do SINTRAF, entidades e ONG’s parceiras.

Na reunião foram discutidos pontos importantes, dos quais destacamos:

ü  Congresso da FETRAF – acontecerá nos dias 27 e 28 de Agosto em São Paulo do Potengi/RN. Janduis enviará três participantes para o evento, que tem por objetivo prorrogar o mandato da mesa diretora.

ü  Processo Eleitoral 2014 – Raimundo Canuto destacou a importância de votar em candidatos comprometidos com o município de Janduis e as causas sociais, e citou a importância de Mineiro para Deputado Estadual, Eraldo Deputado Federal, Fátima Senadora, Robson Governador e Dilma Presidente nesse processo.

ü  Comemoração em homenagem ao dia dos pais que acontecerá no dia 31 de agosto na Comunidade de Permissão.

Além disso, Joelma Menezes e Dário Arruda coordenadores do Centro Padre Pedro Neefs, explicaram para os presentes como é feita a compra e distribuição do Caráter Produtivo do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2). Essa distribuição ainda não estava clara para algumas pessoas, logo em seguida foram retiradas as dúvidas, e os coordenadores puderam expor a importância desse programa para Janduis e principalmente para as famílias que vivem no campo.

Wigna Brito Presidente do Fórum

Joelma Menezes Coordenadora Institucional do
Centro Padre Pedro Neefs

Raimundo Canuto Presidente do SINTRAF/JANDUÍS

Dário Arruda coordenador do Centro Padre Pedro Neefs
 

CONVIVÊNCIA COM O SEMIÁRIDO


Programa Uma Terra e Duas Águas muda a paisagem
do Semiárido Potiguar.
O Centro Padre Pedro Neefs comemora os resultados positivos da execução do termo do BNDES do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2). A equipe do programa acredita que vem cumprindo com as metas exigidas, além disso, estamos conseguindo atingir o principal objetivo do programa que é fomentar a construção de processos participativos de desenvolvimento rural no Semiárido brasileiro, promovendo a soberania, a segurança alimentar e nutricional, além da geração de emprego e renda às famílias agricultoras, através do acesso e manejo sustentáveis da terra e da água para produção de alimentos.

O Centro Padre Pedro Neefs tem atuado em três municípios potiguares. Além das famílias de Janduís, são contempladas também as famílias de Olho D’água do Borges e Triunfo Potiguar. Com apenas sete meses de execução do projeto, a imagem do semiárido do oeste potiguar começa a mudar. Já foram construídas 201 tecnologias sociais ao longo desse processo. Sendo 113 cisternas calçadão, 25 Barreiros Trincheira e 63 Cisternas Enxurradas, além dos cursos em Manejo de Água e das capacitações para produção de alimentos.

Uma das mais fortes imagens construídas do semiárido brasileiro é a da seca. De fato, a escassez de água se apresenta como uma realidade concreta e um dos grandes pontos de estrangulamento do desenvolvimento social, porém, acreditamos que é possível sim conviver com a estiagem e uma das principais experiências de sucesso são as tecnologias sociais da ASA. Pois além da construção é feito também a formação educativa para utilizar aquele recurso.

Durante a semana recebemos também a Visita de Iris Santana auditora fiscal da PIMC (Programa Uma Milhão de Cisternas), que veio a nossa instituição orientar e fiscalizar o uso correto dos recursos, a mesma parabenizou o Centro Padre Pedro por sua organização, ética e moral na utilização dos recursos e no trabalho que vem desenvolvendo com o P1+2.

O Centro Padre Pedro Neefs também contou no seu boletim a história da Família de Dona Da Paz e Seu Antonio, moradores da Serra de João do Vale em Triunfo Potiguar. A família vive exclusivamente da agricultura, onde conseguem produzir diversos tipos de alimentos, gerando renda e garantindo a segurança alimentar da familiar. Sistematizar experiências de sucesso é também um importante objetivo do P1+2.

Com o uso da construção dos Barreiros Trincheiras executados pela equipe do Centro Padre Pedro Neefs, recebemos essa semana a visita da equipe de animadores e técnicos do Centre Feminista Oito de Março (CF8), que veio conhecer o processo de construção dessa importante tecnologia de convivência com o semiárido. O CF8 é uma instituição parceira do Centro Padre Pedro Neefs e também está executando um termo do BNDES. Eles têm sede em Mossoró e atuam também em outras regiões do nosso Estado.

É com transparência e respeito que a equipe do Programa Uma Terra e Duas Águas vêm desenvolvendo seu trabalho junto às famílias agricultoras.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

ASA Potiguar avalia comunicação e metodologia de capacitação



Três momentos marcaram as atividades da Asa Potiguar, nos dias 19 e 20 deste mês, em Caicó. No dia 19, o Grupo de Trabalho Desertificação discutiu a organização e reestruturação do grupo. “Queremos que o grupo não fique só no debate da desertificação, mas da agrobiodiversidade, ampliando mais os temas, como mudanças climáticas, a própria desertificação, a biodiversidade e sementes”, relatou Paulo Segundo, da coordenação da ASA Potiguar. Segundo ele, também foram discutidas algumas ações, entre as quais realizar um diagnóstico no Rio Grande do Norte sobre questões como as sementes e os agricultores.

O GT também decidiu procurar a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH), para iniciar uma discussão sobre o Plano Estadual de Combate à Desertificação. Outra decisão dos participantes do grupo foi mudar a denominação de GT Desertificação para Grupo Temático da Agrobiodiversidade. A próxima atividade será uma audiência com o Secretário da SEMARH, Luciano Cavalcanti Xavier, no dia 26 deste mês, às 10 horas, na sede da Secretaria, em Natal.

Os comunicadores populares da ASA também se reuniram na tarde do dia 19 e fizeram uma avaliação do trabalho, inclusive levantando pontos que necessitam ser melhorados e conversados com a coordenação estadual da ASA. Também viu a proposta de um Projeto de “Comunicação para a Mobilização Social – uma estratégia de fortalecimento da ASA”. No final da tarde e à noite, os comunicadores apresentaram o resultado do trabalho à coordenação estadual da ASA, para os encaminhamentos e demandas do IX Encontro Nacional da ASA (IX ENCONASA), que será realizado em Mossoró, no próximo ano.

A atividade da manhã do dia 20 foi uma partilha das instituições que compõem a Rede ASA Potiguar, sobre a metodologia utilizada nas capacitações sobre “Gestão de Água para Produção de Alimentos (GAPA)” e o “Sistema Simplificado de Manejo de Água (SISMA)”. À tarde, em cinco grupos, os participantes apresentaram os pontos das capacitações GAPA e SISMA que não devem ficar de fora. Cada grupo socializou o “rol” de pontos elencados e repassou para a coordenação da ASA, que fará a sistematização e partilhará com as instituições. A última atividade da tarde foi a apresentação da arte (logomarca) do IX ENCONASA, feita por Caio Xavier. A coordenação da ASA se dará a palavra final na próxima reunião estadual. O propósito é apresentar a arte do IX ENCONASA no Encontro Nacional de Comunicação da ASA, que será realizado em Pernambuco, de 9 a 11 de setembro.

Colaboração: José Bezerra
 

Parte dos Comunicadores Populares com a coordenação da
ASA Potiguar.
 
Dário Arruda expondo a forma de trabalho que é realizado
pelo Centro Padre Pedro nos cursos de GAPA e SSMA.


Material produzido pelas UGs.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Candeeiro conta história de Família de Triunfo Potiguar.

Geração de Renda e Felicidade longe das “luzes da Cidade”
As famílias agricultoras estão cada vez mais encontrando formas de resistir a regiões com estiagem, buscando sempre novas alternativas de convivência com o semiárido. Muitos são os casos de sucesso. Um dos fatores importantes para essa permanência e êxito das famílias é a Agricultura Familiar. Ela se destaca por desenvolver culturas variadas e que, apesar da pequena escala, distinguem-se por sua qualidade e por sua característica altamente distribuída. A possibilidade da geração de renda em regiões distantes de centros industrializados oferece as famílias envolvidas nesse processo, uma alternativa de permanência do homem e da mulher no campo.

Quando falamos em sucesso na Agricultura Familiar, imediatamente nos remetemos ao casal Maria da Paz da Silva e Antônio Segundo Eloi da Silva, moradores da Chã Velha na Serra de João do Vale, município de Triunfo Potiguar. A família sempre morou nessa localidade e tendo a agricultura como principal fonte de renda. Eles contam com entusiasmo que pretendem viver até o fim da vida no seu pedacinho de chão daquele paraíso.

Da Paz e Seu Antonio tem quatro filhos, Hudson, Wildinilson, Geane e Anderson, todos eles também são agricultores. Toda a família é envolvida na produção e comercialização dos produtos, cada um deles tem uma função. O trabalho é desenvolvido em equipe, os homens produzem o composto, com esterco e restos culturais e os canteiros da horta, as mulheres se encarregam da colheita e de agregação de valores através da embalagem dos produtos.

A propriedade apesar de pequena se tornou um grande potencial de produção, em virtude do trabalho e empenho da família. No começo, a produção era mais voltado para a plantação de feijão, fava e milho. Apesar de conseguir gerar renda com esses produtos, Da Paz teve a ideia de aumentar ainda mais sua produção, com isso, ela começou a plantar e vender coentro, alface, cebolinha, pimentão, tomate cereja, mamão e maracujá. Com essa diversidade na sua produção, eles tiveram um aumento significativo na renda da sua família. É importante destacar também a segurança alimentar da família, pois, aquilo que vai para mesa na hora das refeições, vem das plantações e do trabalho de Da Paz, Seu Antonio e dos seus filhos.

Um dos fatores importantes da Agricultura Familiar é a questão ambiental, tendo em vista, que práticas adotadas no plantio e colheita são ambientalmente mais sustentáveis, em função, principalmente de sua característica de produção em pequena escala e por evitar os riscos proporcionados pelas monoculturas de grandes propriedades.

Dessa forma, o que é plantado na propriedade de Da Paz e Seu Antonio são alimentos orgânicos ou obtidos por meio da agroecologia. O que se conclui que esses alimentos são muito mais saudáveis, além da responsabilidade socioambiental da família.

Outro detalhe importante é que Da Paz também produz e comercializa doces e remédios fitoterápicos. Tudo que é produzido com carinho e dedicação pela família é vendido na Feira Livre do município de Jucurutu/RN. Com todo esse trabalho coletivo e com essa responsabilidade ambiental, a família consegue viver dignamente daquilo que produz.

Com a chegada do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), a expectativa de Da Paz e Seu Antonio é de continuar produzindo seus produtos com mais segurança, tendo em vista a escassez de água da região. Eles poderão agora armazenar água, já que a cisterna calçadão tem capacidade de 52.000 mil litros. Da Paz é só alegria, segundo ela “pra mim essa cisterna trará muitas felicidades, estou muito satisfeita com ela, é uma alegria ter uma riqueza dessa na minha propriedade.”

Entre dificuldades e conquistas, muitas famílias resistem no campo. Apesar dos problemas e do discurso que associa felicidade com as grandes cidades, cresce o número de famílias que apostam na permanência no campo como caminho para uma vida mais feliz.
 
Da Paz e Seu Antônio que é possível sim, ser feliz no campo.


O carinho na hora de cuidar das hortas

Trabalho e Dedicação a Agricultura Familiar é o que faz de Da Paz
e Seu Antônio pessoas felizes 

Expectativa com a chegada do P1+2

 

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Raphael Cypriano visita as tecnologias sociais de Janduís e Olho D'água do Borges


Raphael ao lado de Joelma Menezes coordenadora institucional do
Centro Padre Pedro e toda a equipe do P1+2.
Entre os dias 11 e 15 de agosto recebemos a visita de Raphael Cypriano, ele é assessor da ASA (Articulação Semiárido Brasileiro). O objetivo da sua vinda é acompanhar a execução do termo do BNDES do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) pelo Centro Padre Pedro Neefs.

Durante toda a semana Raphael acompanhado dos nossos animadores José Wilson e Francielio Duarte, visitaram as tecnologias sociais já concluídas, entre elas cisterna calçadão, cisterna enxurrada e barreiro trincheira nos municípios de Janduís e Olho D’água do Borges.

Além de conhecer a qualidade das tecnologias, Raphael também aproveitou o momento para conversar com as famílias beneficiadas, pode também conhecer experiências de sucesso dos agricultores potiguares. Ao todo 191 tecnologias já foram finalizadas nos municípios onde o Centro Padre Pedro Neefs está atuando.

Na sexta o Assessor da ASA, reuniu os funcionários do programa para uma conversa que teve como finalidade ouvir os anseios da equipe, bem como as dificuldades enfrentadas até agora para executar o programa. Pode também esclarecer e tirar algumas dúvidas.

Ao final da visita Raphael avalia que a equipe do Centro Padre Pedro Neefs está de parabéns, e avalia como positiva a execução do termo do BNDES por nós. Ele acredita que iremos atingir todas as metas até a conclusão do Programa em novembro deste ano.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

P1+2 entrega Banner de Experiência a familia de Triunfo Potiguar.

Família de Seu Zeca e Dona Marta recebendo o Banner de Experiências
O Centro Padre Pedro Neefs fez a entrega de um banner a uma família que será contemplada com o Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2). Trata-se de Seu José Ferreira Filho (Zeca) e Dona Marta Felinto de Arruda. Moradores da Comunidade de Jurema, Município de Triunfo Potiguar/RN.
 
Eles fazem parte da Associação Comunitária Local e participam do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais. A família vive exclusivamente da agricultura, fazendo dela sua principal fonte de renda. Na propriedade podemos encontrar uma vasta produção de frutas e verduras, além da criação de aves e animais. Seu Zeca e Dona Marta conseguem através da união familiar, superar as limitações se tornando destaques na Agricultura Familiar da região.
 
A sistematização é uma ferramenta para troca do conhecimento. Ela cumpre importante papel na valorização e na reorganização do saber construído e acumulado localmente, além de promover a geração de novos conhecimentos.
 
Martilene Duarte coordenadora do P1+2 destaca que é sempre importante estar contando para outros agricultores/as experiências de sucesso como a de Seu Zeca, agricultor que consegue trabalhando junto a sua família ser esse exemplo para a Agricultura Familiar, fazendo das dificuldades, superação.
 
Martilene Duarte coordenadora do P1+2 e Adriano Oliveira Comunicador Popular

Participou da entrega também uma das coordenadoras do
Centro Padre Pedro Barbara Taisa.
 

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

171 Tecnologias Socias Contruídas.

Tecnologias Sociais da ASA trazem alegria e garantem uma
melhor qualidade de vida para as famílias do campo.
O trabalho do Centro Padre Pedro Neefs vem sendo elogiado e reconhecido pelos agricultores/as, mesmo diante do desafio de construir não só as tecnologias sócias, mais de ajudar as famílias do campo a conviver com a estiagem, utilizando pouca água, e principalmente, sabendo utilizar essa água de forma correta. É com esse objetivo de realizar um trabalho transparente e que atinja não só as metas do programa, mas também as metas da instituição, que o Centro Padre Pedro continua a todo vapor a execução do termo do BNDES do Programa Uma Terra e Duas águas (P1+2).
 
Já foram construídas 90 cisternas calçadão, 25 barreiros trincheiras e 56 cisternas enxurrada, nos municípios de Janduís, Olho D’Água do Borges e Triunfo Potiguar, contabilizando 171 tecnologias sócias construídas. Além disso, foram iniciadas mais 15 cisternas calçadão e 06 cisternas enxurrada.
 
Nos próximos dias estaremos recebendo a visita do Coordenador de Área Raphael Cypriano, que virá conhecer as tecnologias já construídas nos municípios de Janduís e Olho D’Água do Borges, além de reunir a equipe para dar algumas instruções.
 
Buscar novas formas de convivência com o semiárido tem sido a meta principal do P1+2, refletir sobre a água e sua importância para vida das pessoas é sempre muito importante. “Nossa água é uma fonte, Do mistério do Universo, Que precisa de cuidado, Neste Planeta adverso, Para ser sempre cantada, Até mesmo em prosa e verso!” Palavras de Antonio Carlos no Cordel Sobre a Água.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Centro Padre Pedro continua a construção das cisternas e dos barreiros trincheiras.


Maria José e Expedita (Nenzinha) Moradoras da Comunidade
de Permissão em Janduís é só alegria com sua cisterna.
Com a meta de construir 320 tecnologias sociais, entre elas: cisterna calçadão, cisterna enxurrada, barreiro trincheira e barragem subterrânea nos municípios de Janduís, Olho D´Água do Borges e Triunfo Potiguar, o Centro Padre Pedro Neefs continua o processo de construção, já se aproximando das 200 tecnologias construídas, trazendo melhorias na qualidade de vida das famílias do semiárido potiguar.

Ajudar na produção e a soberania alimentar das famílias que vivem na Região Semiárida do Brasil, garantindo o acesso à água de qualidade. Esse é o grande objetivo do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), iniciativa promovida pela Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) e que conta com a participação e colaboração dos moradores de cada um dos municípios envolvidos no programa. A ideia é unir forças para traçar um futuro com mais dignidade e qualidade de vida para as famílias agricultoras que mais sofrem com as estiagens no Brasil, promovendo e assegurando o acesso à água de qualidade.


Barreiro Trincheira
As cisternas têm capacidade para armazenar 52.000 litros de água, já o barreiro trincheira pode chegar aos 600 mil litros de água. Com todo esse potencia hídrico, as famílias beneficiadas podem ter mais conforto e a comodidade na diminuição das longas jornadas na busca pela água. Esses fatores são elementos que oferecem novas perspectivas na qualidade de vida das famílias.

O Centro Padre Pedro Neefs visitou as tecnologias essa semana, e a cada família visitada um depoimento novo de felicidade por parte dos agricultores/as. A equipe do P1+2 acredita que em breve atingirá a meta das 320 tecnologias sociais que trará novas esperanças na garantia da permanência e sobrevivência das famílias no campo.


Martilene Duarte Coordenadora do P1+2 e Barbara Taisa Coordenadora
do Centro Padre Pedro visitando as famílias de Olho D'água do Borges.